quinta-feira, 26 de abril de 2012

Cartão Postal

Esse vai com carinho para todos os mineiros: um cartão postal de Coromandel.


Não, não é da cidade mineira. É de um lugar belíssimo, de mesmo nome, na Nova Zelândia. Thank you, Jan!

O pênalti de Sergio Ramos

Humor enviado pelo amigo Jordi sobre o pênalti perdido por Sergio Ramos na definição contra o Bayern ontem.


P.S.: E o Cristiano Ronaldo... não é a primeira vez que perde um pênalti decisivo na Champions. Em 2008 ele perdeu na final contra o Chelsea - e se não fosse o escorregão do zagueiro Terry na hora de cobrar o seu, os azuis teriam sido campeões e o português ficaria com este peso nas costas.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

El Desierto

Artigo de minha autoria publicado no site decano.com na última sexta-feira.

*      *      *

La semana pasada el Santos Futebol Clube festejó su centenario. En el programa de festejos hubo incluso un homenaje en la Cámara de Diputados de Brasil, realizada el 10 de abril. Un medio argentino. Infobae publicó la información de que "El Santos cumplió 100 años y recibió la condecoración de la FIFA". Esta noticia, sumada al silencio de los medios uruguayos (que explicaremos después), generó repercusión en ambientes tricolores de internet. De esta repercusión habló El Observador [2], diciendo que "la información fue recibida por los hinchas de Nacional como agua en el desierto". En este artículo diremos qué agua es, pero nos ocuparemos con más detalle del desierto.

sábado, 21 de abril de 2012

Uma Semana de Sonetos - Sábado

Eu já fiz planos para a tarde inteira
Para quando houvermos nos encontrado
Quero que o dia fique eternizado
Em nossos corações desta maneira.

Pensei em ir ver uma cachoeira
Lindo lugar para estar a teu lado
O pôr-do-sol ver contigo abraçado
Enquanto a lua chega, mui faceira...

À noite nós dois iremos jantar
E a ti eu vou meu amor declarar
Foi este o plano que fiz para o dia;

Te vejo agora, tu estás chegando
Tomo tuas mãos, eu tremo, estou suando
Abraço-te, e é grande a alegria.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Uma Semana de Sonetos - Sexta

Hoje o trabalho consumiu-me o dia
Mas eu o consegui finalizar.
Não pude parar para descansar
Mas eu o realizei com alegria.

Quando à minha casa voltei, chovia
E a cada cômodo fui arrumar
Depois eu quis um pouco em ti pensar
Quando a chuva parou e o sol caía.

Em casa um relógio estará parado
No horário em que este encontro plajenado
Puder ser finalmente realizado;

E agora, quando o sol vai se escondendo
Eu vou de amor o coração enchendo
Ao pensar que amanhã te estarei vendo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Uma Semana de Sonetos - Quinta

Nosso amor terá bons e maus momentos
Na longa caminhada desta vida
Contigo, a vida será bem vivida
Nas alegrias e nos sofrimentos.

Tu sempre estarás emm meus pensamentos
Porque és tão especial e tão querida
E por isto, por toda a minha vida
Quero a ti dedicar meus sentimentos.

Após pensar neste lindo futuro
Eu volto para este presente duro
Volto a pensar em minha pequenez;

Mas sei que nada dura eternamente
E esqueço os sofrimentos do presente:
Em dois dias eu vou ver-te outra vez.

Cartão Postal






Milão, Itália. Cartão antigo que coloquei para troca, junto com outros sete do mesmo tipo.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Uma Semana de Sonetos - Quarta

Uma vez mais teus olhos quero olhar
E neles poder ler tua emoção;
Só tu me aceleras o coração
Apenas com o gesto de falar.

És a moça mais linda do lugar
Meus olhos para sempre amar-te-ão
Cada vez que seguro a tua mão
O corpo treme, a voz passa a falhar.

És jóia rara, és bela e inteligente
És doce, és carinhosa, e de repente
Sinto que já não mais posso esquecer-te

É por estas razões que te escolhi
E será mais verdade o que escrevi
Quando, em três dias, eu voltar a ver-te.

terça-feira, 17 de abril de 2012

O filme mais longo da história

Sinopse do filme Salt no Correioweb. O repórter deve ter se enrolado com a classificação indicativa.

Uma Semana de Sonetos - Terça

Amanheceu. Estava trovejando
Eu quis na cama um pouco mais ficar.
Mas levantei-me para trabalhar
No dia frio que estava começando.

Porém, conforme o dia foi passando
O tempo começou a melhorar
E à noite, ao regressar rumo ao meu lar
Pude ver a lua cheia brilhando.

É desta forma que sinto saudade:
Se estou longe te di, é muito intenso
O temporal, a chuva e as ventanias;

Estou de ti distante, é bem verdade
Mas volta o sol reluzente se penso
Que nos veremos daqui a quatro dias.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Uma Semana de Sonetos - Segunda

A mesa está servida, ali há um pão
Que, nesta noite, vou saborear.
É tudo o que hoje poderei jantar:
O pão que fiz com minha própria mão.

Foi com muito amor em meu coração
Que a este pão eu pude preparar
Eu gostaria de compartilhar
Contigo o coração, o pão e a mão.

Quero que saibas que é com sentimento
Que eu te ofereço este humilde alimento
Que com as minhas mãos eu preparei;

Se tu me aceitares, minha alegria
Será fazer-te o pão a cada dia;
Em cinco dias mais, te encontrarei.

Cartão postal

Uma de minhas paixões é a coleção de cartões postais. Hoje tenho 5.441 cartões de cem países (cheguei a esta marca na sexta-feira) e de vez em quando vou compartilhar aqui algum deles. Para começar, vai um que recebi na sexta-feira mesmo, cortesia da prefeitura de Bento Gonçalves-RS.


domingo, 15 de abril de 2012

Uma Semana de Sonetos - Domingo

Teus olhos, tão queridos, a brilhar
Foram o que por último em ti vi
hoje apenas fico sonhando aqui
Enquanto continuo a trabalhar.

Os minutos parecem não passar
A cada vez que estou longe de ti
Mas o brilho em teus olhos não esqueci
Nem a beleza do teu doce olhar.

A noite cai, eu ponho-me a escrever
Estes versos que um dia iremos ler -
Dia este que nós ainda não sabemos;

Em nosso futuro fico pensando
Enquanto os dias eu já vou contando:
Em mais seis dias nos encontraremos.


(Este é o primeiro de uma coleção de sonetos que escrevi em 2001. Nos próximos dias da semana compartilharei os sonetos seguintes)

sábado, 14 de abril de 2012

A lembrança mais antiga

Compartilho um texto escrito há quase 10 anos para uma aula de Oficina de Texto. 

*       *       *

Por ironia, o professor pediu um texto sobre lembranças antigas da infância. Digo ironia porque ele pediu isso no mesmo dia em que eu havia escolhido para ir ao parque de diversões. Um dia que escolhi para voltar a ser criança. Ao entrar em alguns brinquedos, tive a curiosidade de perguntar a idade da criança que ia ao meu lado.

Lembro-me da primeira vez que entrei numa montanha russa. Não tenho certeza, acho que tinha 9 anos e foi uma linda tarde no PlayCenter em São Paulo. Eu saí branco, pálido, achava que o carrinho descia muito rápido. Minha diversão naquele dia foi um brinquedo de barco, em que o barco sempre descia contra a água e molhava um pouco. Bom, esta não é a lembrança mais antiga que tenho, mas serve de ponto de partida para voltar mais...

Lembro-me de quando minha família chegou a Brasília... eu tinha 6 anos, fomos morar na 103 norte. Lembro vivamente de quando entrávamos na padaria para comprar o pão, o leite e o suco santal... eu tinha um álbum de figurinhas de Formula 1, cada envelope custava quinze cruzados. Eu ficava furioso quando o Senna perdia. Meu brinquedo favorito era um carrinho de Lego e gostava muito de brincar de pique-esconde com meus irmãos Mateus e Marcos. Lembro de uma vez em que o Mateus escondeu o Marcos dentro da máquina de lavar, ele era menorzinho e eu não o encontrava nunca... mas esta não é a lembrança mais antiga que tenho.

Lembro-me de quando tinha uns cinco ou seis anos e morava em Araguari. Morava em uma vila militar e tinha ali alguns amigos de quem me lembro: os irmãos Maurício e Fabrício e o Paulo André. Brincávamos muito de corridas de bicicleta. Lembro-me também de que ao lado de casa havia uma quadra de esportes, eu brincava lá perto com meus carrinhos, desenhando pistas. Lembro também que havia uma padaria perto de casa e meu irmão mais velho ficava furioso quando ia comigo, dizia que eu demorava um ano para tomar um picolé (eu gostava de picolé de uva e limão)... lembro também do Moisés, um rapaz da igreja, e de uma vez que ele me levou para ver uma apresentação de pára-quedistas. Lembro também que em casa havia um pé de pitanga. Mas esta também não é a lembrança mais antiga que tenho.

Antes de Araguari, morei em Sete Lagoas. Poucas coisas lembro de lá: estudei numa escola chamada Instituto Brasil, morava numa rua que era uma subida rumo à serra e de lá da janela sempre dava para ver uma casa em construção. Também foi nesta época que adotamos meus dois irmãos menores, primeiro o Miguel, e cinco meses depois o Marcelo. Lembro de ter sido ensinado a cantar: mexe mexe mexe coração... e lembro do William, um rapaz que sempre dava balinha... mas esta também não é a lembrança mais antiga que tenho.

A lembrança mais antiga que tenho é de quando eu morei em Manaus, devia ter alguma coisa entre dois e quatro anos. A lembrança é de uma vez que, subido no muro, eu calmamente desaguava para o lado de fora da casa. Esta é a lembrança mais antiga que tenho. Meus pais me falam sobre uma praia que havia no rio, nem lembro em qual rio, mas não tenho lembrança nenhuma da praia... falam também de quando meu irmão Marcos, um ano mais novo que eu, me ensinou a pular o portão, mas eu também não tenho esta lembrança; meu pai fala de uma vez que me deu um aviãozinho e eu passei muitas horas brincando com ele, e à noite não queria dormir... mas eu também não tenho esta lembrança. Lembro de algo assim em Sete Lagoas, mas não em Manaus. Eles me falam também sobre uma série de passagens bíblicas que eu sabia achar em uma determinada Bíblia – que foi o primeiro indício que eles tiveram de que eu tinha mente fotográfica. Mas também não tenho esta lembrança.

Será que eu algum dia vou conseguir ter alguma lembrança mais antiga do que esta de estar em cima do muro desaguando? Será que algum dia terei alguma lembrança assim que não seja forçada por fotos da época? Talvez... talvez algum dia, quando eu tiver um filho, eu chegue a encontrar-me comigo mesmo e saber como eu era quando era pequeno.

Poxa, que meninos!

O título deste post é o nome de um livro que minha mãe leu há mais de 30 anos. Ela estava grávida, esperando um bebê muito especial (eu) e meu pai teve a ótima ideia de dar a ela um livro cujo tema são respostas de crianças. Acho que é por isso que nasci com propensão a pensar e fazer travessuras.

O livro tem histórias ótimas, de fazer o leitor rachar de rir. Algumas que mostram toda a simplicidade e criatividade do pensamento infantil (como a menina que falou que "quando o cedo chega, o sol vem") e outras mais elaboradas.

Por que estou escrevendo isso?

Outro dia meu pai provocava minha sobrinha Júlia:
- Se a sua irmã nascer na páscoa, vai se chamar Pascoalina.
- Não! Vai se chamar Luisa - respondia a Julinha.

E ficou assim, respondendo vez após outra, até a hora que eu olhei para ela e plantei uma sementinha de dúvida na cabeça da minha sobrinha:

- Julinha... se ela nascer na páscoa, será que ela vai vir dentro do ovo de páscoa?

A pequena olhou para sua mãe com uma carinha de dúvida que não tem preço - parecia até que estava pedindo socorro. Foi genial. Bem depressa se deu conta de que não seria assim e que eu estava apenas pegando no pé dela.

Mas a Luisa realmente nasceu na páscoa.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Curriculum Vitae

Outro dia li na internet um texto que falava sobre ter experiência. Dizia coisas como "já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar" e no final perguntava se plantador de sorrisos é uma boa experiência. Eu opino que sim. E por isso mesmo resolvi contar aqui um pouco da minha.

Plantar uma árvore, escrever um livro, ter um filho. Minha experiência ainda não chegou a tanto. Já reguei muitas árvores (com água e também com líquidos menos nobres), xeroquei alguns livros (e até já traduzi um) e tive há poucos dias (eu não, minha cunhada) mais uma linda sobrinha.

Fui um bebê não abortado, apesar das sugestões contrárias. Gozado isso: o mesmo médico que aconselhou minha mãe a engravidar, aconselhou também o aborto. Eu soube o nome dele, mas preferia não saber. E não discuto aborto.

Andar de bicicleta sem segurar com as mãos e de olhos fechados é uma travessura sem tamanho ter experiência. Depois do tombo, perdi um terço da audição do lado esquerdo.

Quando criança, já tive gatos (11 ao mesmo tempo) e cachorros (inclusive o melhor vira-lata do mundo). Já adulto tive peixes e hoje me divirto dando banana para os macaquinhos no quintal. Há pouco tempo tive um gatinho que morou no motor do meu carro e até ia para o trabalho comigo (sim, porque era mais fácil ligar o carro e ir embora do que tirar aquele bicho de dentro do motor). Na saída ele ficava miando em cima do pneu e eu o colocava pra dentro do carro. E vou dizer uma coisa: dirigir com um gato pulando em cima de você é ainda mais perigoso do que dirigir e colar figurinhas da Copa ao mesmo tempo.

Torcer pelo Nacional é, por definição, ter experiência. Ainda não tive o prazer de gritar um título de Libertadores (mas o Nacional já tem 3), mas já gritei um gol do Nacional no meio da torcida do Cruzeiro, lá no Mineirão (e com direito a agitar uma bandeira). E no dia 3 de outubro de 2010 fui recebido pelos dirigentes no meio do campo antes do início de um jogo, numa homenagem que guardarei por toda a vida. Secar o Peñarol também é ter experiência - e secar até que a umidade relativa do clube fique abaixo de zero é, além de tudo, muito divertido.

Tem gente que diz que viajar é cultura. Duvido. Tem muita gente na TV que viaja pra caramba e continua burra. Mas viajar é adquirir experiência, e eu costumo voltar muito empolgado dos lugares que visito. Minha primeira viagem sozinho de avião foi aos 17 anos, para receber uma medalha numa cidade que eu não conhecia (Ponta Grossa - PR). E fazer o auditório inteiro dar risada depois de recitar meu poema é ter experiência.

Já que falei em viagem... viajar de Brasília para o Rio Grande do Sul, sozinho, num carro 1.0 sem nenhum aparelho de som é, definitivamente, ter experiência. Três dias conhecendo coisas novas, lendo mapa, deliciando-me com paisagens diferentes e sendo tratado com chuva pelo Paraná. Num caso extremo, já fiz o mesmo trajeto em um dia e meio.

Entrar na Argentina sem controle de fronteira não chega a ser assim uma experiência, já que muita gente faz coisa pior pra entrar nos Estados Unidos. Mas entrar no Uruguai e pedir uma pizza de meio metro é ter experiência.

Por falar em pizza... já comi 31 pedaços numa pizzaria rodízio. Só não tive a experiência de colocar o cinto de segurança depois. Mas subi escada e cheguei no segundo andar junto com o elevador. Deixei de ser glutão quando fui pela primeira vez a um café colonial, numa praia gaúcha. Eu comi feito um porco. Na tarde seguinte, passei mal feito um porco.

Já trabalhei em banco, hospital, site de Fórmula 1 (o site não existe mais, mas não é culpa minha nem do Thiago nem do Felipe) e órgãos públicos. Em todo lugar as pessoas são meio brutas e esquecem do carinho e gentileza no dia-a-dia. E em todo lugar existe gente que precisa de um ombro e precisa que você faça a diferença. E isso não tem preço.

Conhecer amigos por internet é ter experiência. Visitar estes amigos em outros lugares é ter mais experiência ainda. Apaixonar-se por alguém que conheceu por internet é ter mais experiência ainda. Tomar toco, então, nem se fala: sou PhD. E casar-se com alguém que conheceu por internet, depois de três anos de namoro à distância (põe distância nisso) e encontrando-nos uma vez a cada mês e meio ou dois meses, não é o cúmulo da experiência mas é o acúmulo. (Se bem que nisso o Jordi é mais experiente que eu)

Colecionar cartões postais não é ter experiência. É apenas um hobby (ou um vício). Um cara que tem 175 mil cartões (esse sim, tem experiência) me falou que é igual cachaça. Como eu nunca bebi cachaça e também não pretendo beber cartões postais, não vou saber nunca. E querer ter postais de todo o mundo também não é ter experiência: é uma teimosia. Experiência é o que você adquire enquanto faz isso.

Há quem diga que fazer grandes cagadas na vida é ter experiência. Eu já fiz. Não faltará gente cretina que diga que sou experientíssimo, mas a verdade é que somente uma vez foi preciso interditar o banheiro.

Tocar instrumentos musicais é ter experiência. Tocar mal é ter mais experiência ainda, porque você tem que ralar muito até conseguir melhorar. Tenho experiência em tocar mal o piano, a flauta e o sax. O trompete ainda não conta, porque estou treinando com um método de criança (daqueles que as notas musicais têm carinha e tudo).

Conversar com gente idosa é adquirir experiência. Conversar com crianças pequenas também, porque elas ainda têm a capacidade de ver o óbvio sem um olhar viciado. É como a Julinha, quando queria um motivo para ficar do lado de fora da casa. "Vamos cuidar das plantinhas". E eu respondi perguntando se ela sabia como é que se cuida das plantinhas. Com toda a sabedoria dos seus três aninhos, ela respondeu: "Com tanto amor".

Escrever é adquirir experiência. Tem propriedades terapêuticas e serve inclusive pra aliviar dor de cotovelo. Ajuda a encontrar-se consigo mesmo. Alimenta o ego. Se você escrever razoavelmente, vale até menção honrosa. Já não lembro se fui suficientemente bom pra chegar alguma vez ao primeiro lugar, mas tem poemas meus em uma dúzia de livros por aí (além de ter participado de dois livros fora do Brasil).

O que mais é ter experiência? Bater o carro? Tenho muita experiência dentro de estacionamentos. Ganhar troféus de kart? A experiência é pouca se comparada ao número de corridas. Montar quebra-cabeças? Tenho uma experiência razoável, mas que não chegou ainda a 3 mil peças. Ler livros? É adquirir experiência, embora nem sempre de qualidade. Ler notícias? Serve pra adquirir informação, não experiência (e serve, principalmente na internet, pra me divertir muito com os erros de escrita). Assistir filmes? Minha experiência aqui se resume a alguns poucos bons filmes que assisti. Porque no mais, detesto esse negócio. Em 2011 não vi filme nenhum. Nem em cinema, nem em DVD, nem em TV, nem filme fotográfico.

Experiência vai mais além da quantidade de tempo que você passa fazendo a mesma coisa (experiência profissional). Adquirir experiência é viver com qualidade. Mais além da titulação acadêmica ou do tempo de empresa. 

Esta é a minha experiência. Que obviamente não termina neste currículo.